Missão brasileira no Haiti: um caso de sucesso
A 10ª Região Militar (10ª RM) comemorou o encerramento da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH).
A 10ª Região Militar (10ª RM) realizou, em 20 de outubro, uma formatura em comemoração ao encerramento da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). Foram 13 anos (2004-2017) da participação das Forças Armadas Brasileiras para a paz e recuperação daquele país, envolvendo mais de 37.500 militares.
Os militares da 10ª RM e da guarnição de Fortaleza, da ativa e da reserva, que participaram da missão internacional, estavam presentes, usando a boina azul, o símbolo dos peacekeepers, os soldados da paz. Em seu discurso, o Comandante da 10ª RM, General de Divisão Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, homenageou os militares brasileiros pela bravura e pela abnegação de representar o país na missão da Organização das Nações Unidas (ONU).
Ao longo dos 13 anos de atuação das Forças Armadas brasileiras, a população haitiana foi apoiada pela Missão na ocasião das duas catástrofes naturais que atingiram o país. No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto causou a morte de mais de 200 mil pessoas. Em 4 de outubro de 2016, o furacão Matthew causou inundações e deixou milhares desabrigados.
A MINUSTAH foi criada por Resolução do Conselho de Segurança da ONU, em fevereiro 2004, para restabelecer a segurança e normalidade institucional do país após sucessivos episódios de turbulência política e violência, que culminaram com a partida do então presidente, Jean Bertrand Aristide, para o exílio.
O Brasil sempre comandou o componente militar da Missão (2004-2017), que teve a participação de tropas de outros 15 países, além do efetivo brasileiro de capacetes azuis da Marinha, do Exército e da Força Aérea.