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Fortaleza comemora Dia do Exército

Formatura ocorreu no pátio principal do 23º Batalhão de Caçadores. Em forma, as tropas das organizações militares subordinadas e vinculadas à 10ª Região Militar. Na cerimônia, foi lida a Ordem do Dia do Comandante do Exército, General Villas Bôas, que abordou a crise que assola o País.

  • Publicado: Quinta, 20 de Abril de 2017, 14h56

 A 10ª Região Militar (10ª RM) realizou, em 19 abril, uma formatura em comemoração ao Dia do Exército, no pátio principal do 23º Batalhão de Caçadores. Em forma, as tropas das organizações militares subordinadas e vinculadas à 10ª RM, conduzidas pelos seus respectivos comandantes.

Na cerimônia, foi lida a Ordem do Dia do Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, que abordou a crise política e moral que assola o País e as suas consequências para a sociedade. “Essa crise fere gravemente a alma da nossa gente, ameaça nossa própria identidade nacional, deprime-nos o orgulho pátrio e, mais grave, embaça a percepção de nosso projeto de Nação, dispersando-nos em lutas por interesses pessoais e corporativos sobrepostos ao interesse nacional”, destacou.

A solenidade, presidida pelo Comandante da 10ª RM, General de Divisão Estevam CalsTheophilo Gaspar de Oliveira, foi prestigiada por autoridades civis e militares, entre os quais o Major Brigadeiro OdilMartuchelli Ferreira; o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, Desembargador Antônio Abelardo Benevides Moraes; a Desembargadora Maria Iracema Martins do Vale, do Tribunal de Justiça do Ceará; além de oficiais generais da guarnição de Fortaleza e o público em geral. Militares e civis foram agraciados com a Ordem do Mérito Militar (OMM) e com a Medalha do Exército.

O Dia do Exército é uma referência ao episódio de Guararapes. Em 1645, os líderes luso-brasileiros da Insurreição Pernambucana, inconformados com a presença holandesa na costa nordestina, decidiram lutar pela expulsão dos invasores. Essa empreitada envolveu negros, brancos e índios, que, de armas na mão, produziram o primeiro momento da nossa história em que o sentimento de nacionalidade se manifestou mais densamente.

 

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